Cases Reais que Inspiram: O Projeto Caprinos e Ovinos com o Governo do Ceará

O estado do Ceará sempre teve forte presença na criação de caprinos e ovinos, mas por muito tempo essa vocação enfrentou barreiras que limitavam o crescimento do setor. Pequenos produtores lidavam com a falta de infraestrutura adequada, carência de conhecimento técnico, dificuldade de acesso a mercados competitivos e ausência de uma identidade regional consolidada que valorizasse seus produtos.


Esses desafios não eram apenas econômicos — afetavam diretamente a inclusão produtiva e a valorização do trabalho local, deixando de aproveitar todo o potencial que essa cadeia poderia oferecer.


A solução: um modelo produtivo Halal e sustentável

Com uma visão estratégica, foi desenvolvido um modelo produtivo Halal que integrava ética, sustentabilidade e reconhecimento internacional. Essa abordagem não apenas modernizou a cadeia produtiva, mas também a tornou apta a atender mercados altamente exigentes e em expansão.


O projeto investiu em:

Capacitação técnica dos produtores:

treinamentos para aprimorar manejo, qualidade e padronização.


Organização da produção:

incentivo à cooperação e criação de redes entre criadores para aumentar competitividade.


Identidade regional forte:

desenvolvimento de uma marca que transmitisse qualidade, procedência e valores locais.


Impactos e resultados

A implementação desse modelo gerou inclusão produtiva real, permitindo que pequenos criadores conquistassem novos mercados e ampliassem suas margens de lucro. O selo Halal não apenas abriu portas no Brasil, mas também possibilitou acesso a mercados internacionais que valorizam produtos com origem certificada e produção ética.


Hoje, o Projeto Caprinos e Ovinos é um exemplo de como parcerias entre governo, produtores e setor privado podem transformar um setor, impulsionar economias locais e posicionar uma região no mapa global de forma estratégica e sustentável.

8 de agosto de 2025
O mercado Halal movimenta trilhões de dólares anualmente e abrange setores que vão muito além da alimentação, incluindo cosméticos, fármacos, turismo e vestuário. Nesse cenário, a presença do Brasil em feiras internacionais Halal vem ganhando cada vez mais relevância, posicionando o país como um dos principais fornecedores de produtos e serviços certificados no mundo. Por que o Brasil se destaca? O Brasil é líder mundial na exportação de proteína animal Halal, mas sua força nesse mercado não se limita à produção. A capacidade de alinhar qualidade, rastreabilidade e certificação rigorosa coloca o país em vantagem competitiva frente a outros players. Participar de feiras internacionais Halal reforça essa posição, permitindo que empresas brasileiras mostrem seus diferenciais para um público altamente qualificado e disposto a fechar negócios. O papel estratégico das feiras Halal Eventos como a Gulfood (Dubai) e a MIHAS (Malásia) são pontos de encontro para grandes compradores, distribuidores, certificadoras e investidores. Para o Brasil, estar presente significa: Aumentar a visibilidade internacional da marca “Brasil Halal” . Firmar parcerias estratégicas com empresas e governos de países muçulmanos. Acompanhar tendências e inovações do setor. Expandir portfólio de clientes e canais de distribuição. Desafios para as empresas brasileiras Apesar do potencial, estar em uma feira Halal exige preparo. É fundamental que as empresas: Tenham certificações reconhecidas internacionalmente . Adaptem embalagens e comunicação para o público-alvo. Conheçam protocolos culturais e comerciais dos países de destino.
8 de agosto de 2025
O sucesso em novos mercados depende tanto de estratégia quanto de credibilidade. Líderes experientes e bem conectados atuam como facilitadores nesse processo, abrindo portas, acelerando negociações e garantindo que as ações tenham legitimidade. Na prática, executivos com histórico sólido em empresas de grande porte e entidades reconhecidas no cenário global oferecem mais do que conhecimento técnico — eles trazem uma rede de contatos já consolidada, que inclui governos, associações e players estratégicos. Vantagens de contar com líderes de alto nível: Acesso direto a tomadores de decisão. Reputação transferida à empresa parceira. Redução de barreiras burocráticas e culturais. Maior velocidade na concretização de acordos. Investir na escolha de parceiros institucionais com histórico comprovado é uma das formas mais inteligentes de acelerar a internacionalização e mitigar riscos.
8 de agosto de 2025
Expandir para mercados internacionais é mais do que exportar produtos — é construir pontes culturais e comerciais sólidas. Empresas que desejam se estabelecer em mercados árabes e islâmicos, por exemplo, precisam compreender nuances de consumo, legislação, hábitos e, principalmente, valores culturais. A sensibilidade cultural não é um detalhe: é um ativo estratégico. Ao conhecer tradições, protocolos de negociação e até aspectos religiosos que influenciam a tomada de decisão, a empresa amplia suas chances de estabelecer parcerias duradouras. Dicas práticas para iniciar a internacionalização com sensibilidade cultural: Estudo de mercado direcionado : Identificar potenciais parceiros e canais de distribuição adaptados à cultura local. Ajuste de branding e comunicação : Adaptar rótulos, campanhas e identidade visual sem perder a essência da marca. Parcerias estratégicas locais : Contar com representantes e consultores que compreendam a dinâmica de negócios do país. Certificações específicas : Obter selos e licenças exigidos para operar, como a certificação Halal. Empresas que investem nessa preparação não apenas vendem, mas conquistam um lugar nos mercados onde atuam.